Olá, Pessoal
Dentre as infinitas alegrias que tenho tido, gostaria de dividir mais essa com vocês. Minha filha Duda, Eduarda S. Carreira, chegou neste sábado às 10:25, pesando 2995g e medindo 46cm. Trata-se de uma linda menina, esperta e já de olhos bem abertos!
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Quando tirei essa foto ela estava com 2horas e 30min (+/-) de vida. Dentro dessa cabecinha, embaixo dessa cabeleira, os genes da linguagem já devem estar a mil!... é... filho de linguísta, como se diz na minha área, é informante!
A minha informante mais velha, isto é, filha mais velha está numa alegria só. Eita!
A Djohana está que não se cabe em si mesma. Está esperando que segunda-feira chegue logo, para que ela possa ficar o tempo todo do lado da irmã!
Bom... prometo que, depois que eu tiver uma foto adequada com o pai fresco e a mãe fresca, eu a coloco. Por ora, o que tenho a dizer é que a mãe está super bem e que teve -- como se diz em Ponta Grossa -- um feliz parto.
Que seja bem-vinda minha pequena filha, filha de linguísta! Mais uma alegria na família, e claro, mais uma informante!
Apesar de este blog não trazer muitas coisas pessoais, acho que este momento merece um super excepção!
Abraços a todos,
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domingo, 30 de maio de 2010
sábado, 24 de abril de 2010
O livro
O Livro!
Recebi a indicação deste video de minha amiga Livy... e o coloco aqui para que eu não me esqueça dele e também para que mais gente tenha acesso.
Abraços
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Recebi a indicação deste video de minha amiga Livy... e o coloco aqui para que eu não me esqueça dele e também para que mais gente tenha acesso.
Abraços
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quarta-feira, 14 de abril de 2010
Admirando a escrita...
"Os intelectuais leem páginas amarelentas", ouvi algo assim do L.A.Pagani. Mais tarde lendo o texto da Leda Bisol, sua dissertação de mestrado, publicada em 1975, mas escrita em 1972, encontrei a seguinte passagem:
Uau!!! Agora entendo o Luiz. Não que as variedades do português contemporânea não tenha suas belas construções resultado também de escolhas lexicais e mesmo de construções gramaticais específicas, mas olhar para traz e ler a passagem acima, entendê-la e admirá-la é tomar sua dose de erudição de cada dia.
E olha que esse livro nem é de literatura, não no sentido que os teóricos da literatura entendem, mas o trabalho de burilamento da escrita é uma coisa de se admirar. Sou tão eclético nesse assunto, que admiro tanto escritas rebuscadas (sem pedantice), como aquelas que fazem ciência de alto escalão em tons bem informais e linguagem simples.
Em alguma passagem do Cherchia (acho que no prefácio daquela livrinho fininho de Semântica) vi algo que faz alusão a esses dois estilos: ele diz que o estilo italiano é formal e cerimonioso, já os americanos são mais informais e diretos e que ele, tendo vivido em ambos os países, já não fazia nem um nem outro; como ele mesmo diz, descobriu-se sem língua e pede desculpas ao leitor. Aproveitando que corri agora na prateleira, peguei o livrinho fininho e chequei essa passagem, veja abaixo que não minto:
De qualquer forma, não há como não admirar um certo grau de erudição e faço isso sem desmerecer os estilos que abram mão disso. Gosto dos dois... qual eu pratico? Sabe Deus!!!
Abraços,
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"Said Ali, de formação neogramática e pioneiro do estruturalismo de Saussure nos estudos de Língua Portuguesa, não se permitindo tergiversações que malbaratassem a metodologia adotada, refratária a qualquer análise introspectiva do fato lingüístico, diz em nota de rodapé..."
Uau!!! Agora entendo o Luiz. Não que as variedades do português contemporânea não tenha suas belas construções resultado também de escolhas lexicais e mesmo de construções gramaticais específicas, mas olhar para traz e ler a passagem acima, entendê-la e admirá-la é tomar sua dose de erudição de cada dia.
E olha que esse livro nem é de literatura, não no sentido que os teóricos da literatura entendem, mas o trabalho de burilamento da escrita é uma coisa de se admirar. Sou tão eclético nesse assunto, que admiro tanto escritas rebuscadas (sem pedantice), como aquelas que fazem ciência de alto escalão em tons bem informais e linguagem simples.
Em alguma passagem do Cherchia (acho que no prefácio daquela livrinho fininho de Semântica) vi algo que faz alusão a esses dois estilos: ele diz que o estilo italiano é formal e cerimonioso, já os americanos são mais informais e diretos e que ele, tendo vivido em ambos os países, já não fazia nem um nem outro; como ele mesmo diz, descobriu-se sem língua e pede desculpas ao leitor. Aproveitando que corri agora na prateleira, peguei o livrinho fininho e chequei essa passagem, veja abaixo que não minto:
"O Melhor estilo da escrita da universidade italiana prima pela elegância; emana de uma cultura refinada e mantém-se constantemente em registros 'altos'. Ao contrário, o estilo da universidade americana é muito simples, 'to the point', frequentemente misturado com ditados esperituosos e mordazes, que o tornam mais vivo"(Cherchia, 2003).
De qualquer forma, não há como não admirar um certo grau de erudição e faço isso sem desmerecer os estilos que abram mão disso. Gosto dos dois... qual eu pratico? Sabe Deus!!!
Abraços,
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sexta-feira, 2 de abril de 2010
O menino que carregava agua na peneira
A indicação foi de um colega para mim, e ela faço a vocês, meus leitores! Trata-se de um texto de Manoel de Barros!
http://www.scribd.com/doc/538865/O-menino-que-carregava-agua-na-peneira-Manoel-de-Barros
Boa leitura!
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http://www.scribd.com/doc/538865/O-menino-que-carregava-agua-na-peneira-Manoel-de-Barros
Boa leitura!
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sexta-feira, 5 de março de 2010
O poeta; a língua; a transgressão...
Os poetas conseguem mágicas com a língua, porque eles simplesmente conseguem trabalhar com a transgressão, e fazer disso 'o belo'. Conseguem exergar nas regras/regularidades linguísticas possibilidades de criação de sentido, observe:
Uau. Papel temático, papel semântico, coerência... tantas coisas... simplesmente mágico!
Se fôssemos falar de coerência, veríamos que sem a segunda estrofe não haveria. A primeira é o caos e a segunda a explicação do caos. A segunda estrofe não desconstrói o caos, mas o justifica.
Papéis temáticos também podem ser tema interessante de discussão sobre esse texto, pode. Observe que é justamente a violação de traços semânticos, relacionados com a atribuição de papel temático que cria a magia do poema! Uau de novo! Para ser mais claro... o verbo 'subir' toma com o complemento algo 'subível', 'recitar' algo recitável (i.e. poemas, versos, textos etc), 'sapato' em sentido literal não o é. Mas isso não importa, o que importa é a incoerência e como esta se torna coerente!
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ANTUNES, Irandé. Lutar com palavras: coesão e coerência. Parábola, 2005.
Subi a porta e fechei a escada.
Tirei minhas orações e recitei meus sapatos.
Desliguei a cama e deitei-me na luz
Tudo porque
Ele me deu um beijo de boa noite...
(Autor anômimo, apud ANTUNES, 2005)
Uau. Papel temático, papel semântico, coerência... tantas coisas... simplesmente mágico!
Se fôssemos falar de coerência, veríamos que sem a segunda estrofe não haveria. A primeira é o caos e a segunda a explicação do caos. A segunda estrofe não desconstrói o caos, mas o justifica.
Papéis temáticos também podem ser tema interessante de discussão sobre esse texto, pode. Observe que é justamente a violação de traços semânticos, relacionados com a atribuição de papel temático que cria a magia do poema! Uau de novo! Para ser mais claro... o verbo 'subir' toma com o complemento algo 'subível', 'recitar' algo recitável (i.e. poemas, versos, textos etc), 'sapato' em sentido literal não o é. Mas isso não importa, o que importa é a incoerência e como esta se torna coerente!
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ANTUNES, Irandé. Lutar com palavras: coesão e coerência. Parábola, 2005.
quarta-feira, 3 de março de 2010
Cenas dos próximos capítulos
Salut!
Há algum tempo me pergunto:
O que tenho notado nos texto atuais em linguística é que os autores usam-nos mais ou menos como sinônimos e sinônimos. Alguns mais antigos, não!
Nos próximos posts vou formular uma resposta. Talvez incompleta, no que meus caros colegas podem ajudar.
Abraços, té lá!
Alt+F4
Há algum tempo me pergunto:
- Qual a diferença entre sintagma e constituinte?
- Qual a diferença entre uma Gramática Sintagmática e uma Gramática de Constituinte?
O que tenho notado nos texto atuais em linguística é que os autores usam-nos mais ou menos como sinônimos e sinônimos. Alguns mais antigos, não!
Nos próximos posts vou formular uma resposta. Talvez incompleta, no que meus caros colegas podem ajudar.
Abraços, té lá!
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sábado, 27 de fevereiro de 2010
Denotação e Referência
Respondendo a Livy!
Eta preguntinha ardida!
O sintaticista aqui, na sua condição de não semanticista, ainda não vai se arriscar em mexer em vespeiros como esses, em que Russell, Fregue, Donnellan, Strawson, Kripke se meteram de alguma forma. Pô, se os caras não se entenderam...
Acredito mesmo que um sintaticista deva ter uma boa noção dessas coisas, mas eu sou um sintaticista em formação... heheheh. Enquanto isso, deixo a vocês o link abaixo:
http://disputatio.com/articles/012-1.pdf
Imagino que ele possa ajudar nessa questão. Por hora, aguardemos que eu a Livy tomemos coragem e escrevamos um post-zinho sobre isso.
Abraços a todos,
Alt+F4
Eta preguntinha ardida!
O sintaticista aqui, na sua condição de não semanticista, ainda não vai se arriscar em mexer em vespeiros como esses, em que Russell, Fregue, Donnellan, Strawson, Kripke se meteram de alguma forma. Pô, se os caras não se entenderam...
Acredito mesmo que um sintaticista deva ter uma boa noção dessas coisas, mas eu sou um sintaticista em formação... heheheh. Enquanto isso, deixo a vocês o link abaixo:
http://disputatio.com/articles/012-1.pdf
Imagino que ele possa ajudar nessa questão. Por hora, aguardemos que eu a Livy tomemos coragem e escrevamos um post-zinho sobre isso.
Abraços a todos,
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